Covid-19: no Brasil, crescimento de mortes de grávidas e puérperas preocupa poder público
23 de abril de 2021
Durante as 43 semanas epidemiológicas em 2020, 453 mulheres grávidas e puérperas (mães de recém-nascidos) no Brasil morreram de covid-19. Este ano, apenas nos primeiros meses, o número de mortos dessas mulheres foi de 362. Em apenas 14 semanas epidemiológicas, o número de pessoas morrendo com o vírus aumentou, preocupando o governo, que recomenda grupos prioritários e outras medidas de segurança.
Segundo dados analisados pelo Observatório Brasileiro de Obstetrícia Covid-19 (OOBr Covid-19), o aumento de óbitos é superior ao registro da população em geral. A taxa de mortalidade semanal da população em geral é de 61,6%, mas desde o ano passado, o número de mortes entre mulheres grávidas aumentou 145,4%. Ministério da Saúde (Saps/MS) O ministro da Atenção Básica à Saúde Raphael Parente alertou que esse novo vírus é mais agressivo para as gestantes.
Na última sexta-feira, 16 de abril, o Ministério da Informação Nacional emitiu uma recomendação do Ministério da Saúde de que, se possível, as mulheres deveriam adiar a gravidez até a melhora da pandemia, a fim de buscar uma gravidez pacífica. Em artigo publicado, Parente mencionou o mesmo pedido feito pelo governo durante o aumento dos casos de microcefalia causados pelo vírus Zika.
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Fonte
- Crescimento de mortes de grávidas e puérperas por Covid-19 preocupa poder público, Agência CNM de Notícias, 20 de abril de 2021.
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