28 de março de 2022

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O Instituto Butantan divulgou dias atrás novos dados sobre a vacina CoronaVac após um estudo feito no Chile com 516 mil crianças de três a cinco anos. Segundo o estudo, que avaliou a eficácia do imunizante na prevenção da covid-19 neste público, ele é apenas 38,2% eficaz na proteção contra a infecção pelo Sars-Cov-2.

No entanto, quando se trata de evitar hospitalizações, este índice subiu para 64,6%, sendo de 69% para evitar casos graves da doença, que levam os pacientes a precisarem ser internados em UTIs.

Em outro estudo, feito com crianças maiores durante a onda da variante Delta meses atrás, a vacina se provou mais eficaz, alcançando 74,5% para prevenir a doença em jovens de 6 a 16 anos e 75,8% para a prevenção de crianças de 5 a 11 anos de idade.

“Enquanto as estimativas não são diretamente comparáveis, a menor eficácia estimada da vacina pode ser devido à Ômicron ou porque a coorte incluiu crianças mais novas”, explicaram os cientistas.

Problemas de eficácia

A CoronaVac também é considerada de baixa eficácia em idosos, motivo que levou o Ministério da Saúde do Brasil a não encomendar novos lotes desta vacina para serem usados massivamente no país.

Um estudo recente mostrou também que ela não é muito eficaz como dose de reforço. Segundo a Agência Brasil, "os índices de aumento da concentração de anticorpos, 28 dias após a dose de reforço, ficaram em 152% para a vacina da Pfizer-BioNTech, 90% para a da AstraZeneca, 77% para a da Janssen e 12% para a CoronaVac".

A CoronaVac é uma vacina de tecnologia chinesa, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

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Fontes