4 de abril de 2020

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Imagem do Diamond Princess

Com as fronteiras por terra, mar e ar fechadas, muitas pessoas ficaram retidas, sem querer, em países que não são a sua pátria. Era o caso, por exemplo, de um grupo de argentinos na Espanha na semana passada. Eles esperavam uma solução para poderem voltar para casa, uma vez que o governo da Argentina havia proibido a entrada de pessoas no país com medo de novas contaminações por COVID-19. Já a Espanha resolveu repatriar neste sábado, num vôo fretado, cerca de 250 espanhóis que estavam num aeroporto em Nova Delhi e que não haviam conseguido voltar devido ao cancelamento de vôos por parte das empresas de transporte aéreo. Para a EFE, “eles deixarão para trás uma odisséia”.

Além dos que estão dispersos em aeroportos do mundo todo, há também os que estão presos ou mesmo vagando em navios que não conseguem autorização para atracar. O cruzeiro "Zaandam" e seu auxiliar, "Rotterdam", que transportavam quatro falecidos e dezenas de portadores de Covid-19, chegaram ao porto de Fort Lauderdale, na Flórida, onde conseguiram autorização para ancorar após terem sido rejeitados em vários portos desde o dia 14 de março. “Isto encerrou uma angustiante odisséia para seus passageiros e tripulantes após serem rejeitados em vários países”, escreveu o Uol Notícias.

O primeiro navio a ter ancorado com passageiros doentes de Covid-19 foi o Diamond Princess. Em final de janeiro, o cruzeiro ganhou permissão para atracar em Yokohama, no Japão, mediante um acordo de quarentena. Duas semanas depois, mais de 400 pessoas das 3 mil a bordo haviam desenvolvido a infecção causada pelo novo coronavírus, tendo várias delas sido levadas a hospitais locais. A quarentena foi levantada só em meados de março, quando o navio ganhou autorização para zarpar. Dez dos passageiros haviam morrido.

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