18 de fevereiro de 2020

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A imprensa chinesa divulgou na manhã desta terça-feira os novos números relacionados à epidemia causada pelo COVID-19 no país, tendo o número de mortos já chegado a 1.868 e o número de infectados a 72.436. Isto significa, por exemplo, que em comparação à SARS, epidemia que atingiu o país no início dos anos 2000, o número de vítimas fatais já está perto de ser três vezes maior.

O coronavírus causador da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) matou entre 800 e 900 pessoas no mundo todo entre 2002 e 2003.

O Covid-19

Primeiramente chamado 2019-nCov, o vírus foi renomeado para Covid-19 pela OMS na semana passada. Ele é uma cepa dos vírus conhecidos como coronavírus, que também causaram as epidemias de SARS e MERS nos anos 2000.

Os primeiros sinais de uma “doença desconhecida” na China surgiram no final de dezembro de 2019, quando pessoas com pneumonia grave começaram a dar entrada em hospitais da cidade de Wuhan, na China. Um dos primeiros médicos a fazer um “alerta” sobre a possibilidade do surgimento de uma doença parecida à SARS foi Li Wenliang, falecido há duas semanas após também ter sido infectado. Inicialmente, o médico havia recebido uma visita de autoridades locais que o obrigaram a assinar uma intimação onde o acusavam de “falsos boatos”. No entanto, já em meados de janeiro a epidemia tornou-se notícia na imprensa mundial e os primeiros casos fora da China foram reportados, ligados a pessoas que haviam estado no país asiático.

No dia 30 de janeiro, a OMS Organização Mundial da Saúde, em inglês WHO) declarou “emergência de saúde pública de interesse internacional”, enquanto países ao redor do mundo e a própria China tomavam medidas para evitar que o vírus se alastrasse, como a restrição de viagens de ida e volta do país asiático, principalmente para a região de Wuhan, cidade que é o epicentro da doença.

Além da China, outros três países registraram mortes causadas pelo Covid-19: Filipinas, Japão e França, cada um com uma morte.

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Fontes