3 de dezembro de 2024

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Protestantes em frente ao parlamento

Milhares de sul-coreanos tomaram as ruas de Seul e outras cidades do país para protestar contra o decreto de lei marcial anunciado hoje pelo presidente Yoon Suk-yeol em ação que opositores e analistas chamaram de "tentativa de golpe de estado".

Dezenas de manifestantes chegaram, inclusive, a entrar em confronto com a polícia do lado de fora da Assembleia Nacional, que havia sido tomada pelas Forças Armadas.

Protestos também ecoaram nas redes sociais, com os usuários demonstrando supresa e descontentamento. Segundo o Korea Herald, após a declaração, a palavra-chave mais comentadas foi "lei marcial", com cerca de 280.000 postagens. "A declaração da lei marcial, feita às 22h30, provocou indignação pública imediata", reportou o jornal também.

Segundo o Korea Times, organizações civis também se uniram às críticas e exigiram que os manifestantes não sofressem represálias da polícia. O People's Solidarity for Participatory Democracy (PSPD), a Confederação Coreana de Sindicatos, a Coalizão dos Cidadãos pela Justiça Econômica (CCEJ) e o Centro Militar de Direitos Humanos enfatizaram que a ação do presidente foi antidemocrática, ilegal e irresponsável.

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