25 de fevereiro de 2023

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O consumo de gás natural na UE (União Europeia) caiu 19,3% no período de agosto de 2022 a janeiro de 2023, em comparação com o consumo médio de gás nos mesmos meses (agosto-janeiro) entre 2017 e 2022. O Regulamento do Conselho da UE 2022/1369 sobre medidas coordenadas de redução da demanda de gás, parte do plano REPowerEU para acabar com a dependência da UE dos combustíveis fósseis russos, estabeleceu uma meta de redução de 15% para o período de agosto de 2022 a março de 2023 em comparação com a média do mesmo período dos cinco anteriores anos consecutivos.

Entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, entre os países da UE, a Irlanda (-0,3%) registou o menor decréscimo no consumo de gás natural no período de referência, enquanto Espanha (-13,7%) e Eslovénia (-14,2%) registaram uma quebra significativa mas ainda não atingiu a meta de 15%. Em outros membros da UE, o consumo caiu além da meta de 15%, em alguns, por uma larga margem (acima de 40%).

O consumo, que inclui tanto o gás natural gasoso (GNG) como o gás natural liquefeito (GNL), caiu mais na Finlândia (-57,3%), Lituânia (-47,9%) e Suécia (-40,2%).

Olhando para os dados mensais de janeiro de 2022 a janeiro de 2023, o consumo tem estado consistentemente abaixo da média 2017-2022 dos respectivos meses desses anos. Entre janeiro e julho de 2022, o consumo de gás natural na UE variou entre 1 938 petajoules (PJ) em janeiro e 785 PJ em julho, indicando uma diminuição mensal global, mesmo antes de a meta de redução de 15% do gás ter sido estabelecida pelo Regulamento do Conselho (UE) 2022/1369. Mas as maiores quedas foram registradas no segundo semestre do ano a partir de agosto de 2022, com redução de 14,0% no consumo, seguida de 14,3% em setembro, 24,7% em outubro e 25,0% em novembro.

O consumo em dezembro de 2022 atingiu 1 575 PJ, indicando uma queda menor (-12,6%) do que nos meses anteriores, mas caiu ainda mais em janeiro de 2023 (-22,1%).

Janeiro é sazonalmente um mês mais frio e com maior consumo, e ainda assim, em janeiro de 2023 (1 534 PJ), a redução do consumo foi evidente face a dezembro de 2022 (1 575 PJ) e a janeiro de 2022 (1 938 PJ).

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Fontes