4 de fevereiro de 2025

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O governo da China anunciou que imporia tarifas adicionais sobre produtos importados dos Estados Unidos (EU). O aumento será de 15% para o carvão e o gás natural liquefeito e de 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas e alguns automóveis.

A medida é uma retaliação a uma tarifa adicional de 10% que Trump decretou sobre produtos chineses dias atrás. Segundo o presidente estado-unidense, a decisão foi tomada para obrigar o país asiático a combater o tráfico de fentanil para os EU.

Analistas já esperavam a forte reação da China, que na média impôs tarifas maiores que seu maior oponente comercial. A especialista em relações internacionais Beatriz De Majo disse para a VOA que a China teria vantagem nas negociações e que não aconteceria o mesmo que aconteceu nas negociações com o Canadá, Colômbia e México, que cederam à pressão dos EU.

Outros analistas acreditam que os EU não terão vantagens a curto, médio e longo prazo ao aumentar as tarifas de importação, seja sobre os produtos chineses ou outros. O editor do China Daily escreveu: "o protecionismo, o isolacionismo e o unilateralismo dos EU não lhe trarão benefícios".

A jornalista Miriam Leitão disse hoje no Bom Dia Brasil que foi Trump que recuou nas negociações com o Canadá, a Colômbia e o México ao aceitar novos acordos, pois estaria "preocupado com a inflação nos Estados Unidos". "A principal atingida vai ser a Economia americana", enfatizou.

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Fontes

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  • Miriam Leitão: Trump recua preocupado com a inflação nos EUA — Bom Dia Brasil, 4 de fevereiro de 2025  
  • US' protectionism, isolationism and unilateralism will not bring it benefit: China Daily editorial — China Daily, 4 de fevereiro de 2025  
  • 反制美国新关税 中国宣布將对部分美国产品加征10%至15%关税 — VOA, 4 de fevereiro de 2025