19 de maio de 2012

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Brasília – O chefe da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) na Síria, general Robert Mood, disse hoje (18) que a missão de cerca de 300 homens não pode obter o fim da violência sozinha. Segundo ele, para encerrar o impasse no país é preciso haver um “compromisso real” de todas as partes envolvidas – o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, e a oposição.

"Os observadores, qualquer que seja o seu número, não podem conseguir uma diminuição gradual e um fim permanente da violência, se não existir um compromisso real de todos os elementos internos e externos para o diálogo", disse Mood.

O general disse que a presença dos observadores no país, após o início do cessar-fogo, em 12 de abril, teve "um efeito imediato de acalmar" a situação. Mas ele admitiu o aumento da violência nos últimos dias.

A estimativa da organização não governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) é que cerca de 12 mil pessoas foram mortas na Síria em decorrência da onda de violência. A oposição quer a renúncia de Assad e denuncia a violação de direitos humanos e a censura à liberdade de expressão. Assad nega as acusações.

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