31 de março de 2022

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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgou um relatório na quarta-feira indicando que escolas em 23 países, que abrigam um total de 405 milhões de crianças em idade escolar, continuam sem abrir suas portas por causa da pandemia de COVID-19.

Segundo o UNICEF, cerca de 150 milhões de crianças perderam mais da metade de sua escolaridade presencial durante a pandemia.

A agência também alertou que “muitos desses alunos correm o risco de abandonar completamente os estudos.” Ressalta ainda que nos casos em que deram continuidade à distância ou com outras modalidades, em muitos casos não é garantido que “adquiriram alguma competência básica”.

Catherine Russel, diretora executiva do UNICEF, disse que o mais preocupante é que as estatísticas dos países analisados antes da pandemia “já revelavam um nível de aprendizagem alarmantemente baixo, que provavelmente foi exacerbado” pela COVID-19.

Considera ainda que a actual taxa de aprendizagem “é tão lenta que a maioria das crianças em idade escolar levaria sete anos para adquirir as competências básicas de leitura que deveriam ter aprendido em dois anos, e 11 anos para adquirir as competências básicas de aritmética.”

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