7 de junho de 2025

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

De 2010 a 2022, de acordo com os dados do Censo Demográfico, houve redução do percentual de católicos apostólicos romanos (56,7%) e aumento de evangélicos (26,9%) e sem religião (9,3%). Em 2010, os católicos eram 65,1% da população de 10 anos ou mais, os evangélicos, 21,6%, enquanto os sem religião correspondiam a 7,9% dos declarantes.

Entre os católicos, a diminuição foi de 8,4 pontos percentuais (p.p.) frente a 2010. Já a proporção de evangélicos e sem religião no país cresceu, respectivamente, 5,2 p.p. e 1,4 p.p.

Embora o número de evangélicos tenha crescido e represente agora quase 27% da população, o ritmo da alta diminuiu pela primeira vez desde 1960, segundo o Censo 2022 divulgado nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o professor, além da exaustão política, o aumento dos brasileiros que se identificam como sem religião também ajuda a explicar esse freio. “Jovens filhos de evangélicos que antes tenderiam a se identificar como evangélicos também podem, neste momento, estar se identificando como sem religião”.

A respeito do aumento dos brasileiros que se identificam como sem religião (agora em 9,3%), não significa, necessariamente, um país menos religioso. São pessoas que têm religiosidade, mas não têm religião. Estão em trânsito, porque a quantidade de ateus e agnósticos é bem pequena.

Fontes

editar