31 de março de 2020

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Uma carga de 100.000 máscaras de proteção bucal destinadas ao uso médico vindas da China, a pedido do governo da Bélgica que chegou na semana passada, se mostraram completamente inutilizáveis. São as máscaras de proteção respiratória do tipo FFP2 (Filtering Facepiece Particals 2), encomendadas pelo governo belga à China.

Um hospital em Antuérpia deu este alerta e o jornal belga DeTijd deu esta notícia ao publicar trocas de e-mails (ou correio eletrónico) sobre esse assunto entre os hospitais e a VAGZ (agência de saúde belga). A Agência Flamenga de Assistência e Saúde diz em resposta que não pode assumir a tarefa de serviços alfandegários e de controle. Os limites estarão sujeitos a uma investigação mais aprofundada.

As máscaras de proteção respiratória (Filtering Facepiece Particals 2) foram encomendadas para uso por profissionais de saúde que entram em contato direto com os pacientes infectados com coronavírus (SARS-CoV-2). No entanto, as máscaras de proteção respiratória (FFP2s) não são de marca ou certificado de qualidade válida e foram produzidos para a indústria da construção, não para o setor de saúde.

Além disso, eles foram embalados de forma a infringir os regulamentos, nomeadamente em caixas de flocos de milho e de banana, que uma das caixas, continham fezes de animais. Outro fato notável é que as máscaras FFP2s não vieram da China, mas da Colômbia.

Na Holanda, um caso semelhante ocorreu há três dias, quando em 28 de março, o Ministério da Saúde Bem-Estar e Esporte recebeu 600.000 máscaras de proteção dos hospitais da China. Mas foram retidos no país após sua chegada porque as máscaras demonstraram má qualidade.

Fontes