28 de outubro de 2022

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Em meio à crise de segurança e saúde no Haiti, o governo canadense anunciou quinta-feira que enviaria uma delegação a Porto Príncipe para avaliar situações como o bloqueio de portos, a restauração do abastecimento de combustível e água potável.

“Definitivamente, precisamos apoiar o Haiti e fazer com que a comunidade internacional apoie o Haiti diante desta grande crise”, disse Mélanie Joly, ministra das Relações Exteriores do Canadá, em uma conferência conjunta com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Montreal.

Joly enfatizou que a delegação do governo canadense está consultando parceiros regionais, as Nações Unidas, a Comunidade do Caribe (CARICOM) e outros parceiros, para garantir "que haja uma forte legitimidade nesta abordagem".

Por sua vez, Blinken assegurou que os esforços internacionais apontam para uma tentativa de "quebrar o vínculo entre essas gangues e alguns dos atores políticos que as financiam e dirigem". Isso, disse ele, inclui as sanções que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas impôs recentemente contra Jimmy Cherizier, conhecido como Barbacoa.

“O nó que realmente precisa ser quebrado primeiro é a segurança, porque o Haiti agora enfrenta uma situação em que as gangues dominam um espaço significativo em Porto Príncipe, bem como em outras partes do Haiti, impedindo que a assistência chegue, desde alimentos, combustível e água, o bloqueio de portos críticos, instalações críticas de combustível. Eles criam um ambiente onde as pessoas não podem se mover livremente", disse Blinken.

Atualmente, a ONU está trabalhando em uma segunda resolução que permitiria uma força internacional para o Haiti. "O objetivo de qualquer missão desse tipo seria apoiar a polícia nacional haitiana no desempenho de seu trabalho, para garantir que o Estado mais uma vez controle verdadeiramente o país, não as gangues", acrescentou o chefe da diplomacia dos EUA.

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