31 de agosto de 2019

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O paulista Lucas França tinha 22 anos quando ficou tetraplégico. No Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, ele foi apresentado ao rúgbi em cadeira de rodas. E foi paixão à primeira vista.

“Imagina! Era aquilo mesmo que eu queria fazer, mesmo não mexendo nada do pescoço para baixo na época. Conheci o esporte com dois meses de lesão. Depois de oito meses lesionado, já estava jogando. Devo muito da minha recuperação ao esporte”, confessa.

Na cadeira de rodas, ele está na seleção desde 2013. Em 2016 uma nova personagem entrou nessa história. Lucas está no Peru, onde são disputados os Jogos Parapan-Americanos de Lima. A seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas ficou em quarto lugar na competição.

“Paçoca”

A fêmea da raça Golden Retriever batizada de “Paçoca” é uma cadela de serviço e está com o para-atleta há três anos.

“Ela fica praticamente 24 horas comigo quando estou em São Paulo. É uma grande companheira e me ajuda muito no dia a dia. Ela ajuda até a tirar e colocar a minha meia de cano alto do rúgbi. São questões como essas que me dão muito mais autonomia” disse.

“Eu conheci a 'Paçoca' quando ela tinha um ano e meio. A partir daí, começamos a fazer o treinamento da dupla. Três vezes por semana, a gente fica junto um tempo em um centro de treinamento. E só após dois meses que ela veio para a minha casa. Hoje o vínculo entre nós é muito forte”, finaliza.

Fonte