14 de novembro de 2018

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou até o terceiro trimestre deste ano lucro líquido de R$ 6,363 bilhões, aumento de 98,7% sobre o mesmo período de 2017, que totalizou R$ 3,202 bilhões. “Nós fizemos o resultado de um ano em nove meses. O lucro apresentado pelo BNDES nos últimos três anos foi dessa ordem”, celebrou hoje (14), no Rio de Janeiro, o diretor de Planejamento e Operações Automáticas do banco, Ricardo Ramos. No terceiro trimestre, o resultado líquido atingiu R$ 1,603 bilhão.

As três empresas responderam, juntas, por 96% do resultado com alienações. Os percentuais de participação da subsidiária BNDES Participações (Bndespar) no capital total da Petrobras e Vale caíram de 9,67% e 7,60% na data de 31 de dezembro do ano passado, para 8,37% e 7,35%, respectivamente, em 30 de setembro de 2018.

Provisão

Carlos Rangel explicou: “Foi prejuízo no passado e a gente conseguiu reverter o crédito de volta para o balanço por força da regulação”.

O patrimônio líquido do sistema BNDES totalizou R$ 80,6 bilhões no final do terceiro trimestre, expansão de 12,8% em comparação a junho. O resultado é explicado pelo lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre, entre outros fatores.

Qualidade

Carlos Rangel explicou que a queda dos ativos totais do BNDES (R$ 791,480 bilhões) em setembro, em relação a junho deste ano (R$ 834,461 bilhões), resultou de dois fatores principais. “A gente vem, desde o exercício passado, em constante redução total dos ativos”. Em contrapartida, cresceu o patrimônio líquido do banco, de R$ 71,487 bilhões, em junho de 2018, para R$ 80,604 bilhões no terceiro trimestre, em função principalmente do lucro, disse o superintendente.

A inadimplência acima de 90 dias também cresceu no período, passando de 1,45% em junho para 2,94% em setembro. De acordo com o diretor de Planejamento, o principal devedor do BNDES é o estado do Rio de Janeiro. Sem esse estado, a inadimplência cai para R$ 1,67%, disse Ricardo Ramos.

Segundo o diretor, o resultado do banco é pouco impactado pelas dívidas da Venezuela e de Cuba.

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