21 de setembro de 2023

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O Azerbaijão e as autoridades étnicas armênias na região separatista de Nagorno-Karabakh chegaram a um acordo de cessar-fogo na quarta-feira, um dia depois de o Azerbaijão ter lançado o que chamou de operação “antiterrorista”.

O acordo, mediado pelas forças de paz russas, apela ao desarmamento das forças separatistas e à retirada das forças arménias da área.

As autoridades do Azerbaijão e representantes da etnia armênia da região também deverão realizar conversações na quinta-feira na cidade de Yevlakh sobre o futuro da região.

O Conselho de Segurança da ONU também deverá realizar uma reunião de emergência sobre a situação na quinta-feira.

As autoridades armênias disseram que os combates, que continuaram até quarta-feira, deixaram pelo menos 32 mortos e mais de 200 feridos.

A violência gerou apelos internacionais pela paz, inclusive na quarta-feira da Rússia, França, Estados Unidos e do Papa Francisco.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu o fim imediato dos combates e que todas as partes se concentrem nos esforços para trazer a paz a longo prazo à região, disse o seu porta-voz num comunicado.

O Azerbaijão disse que lançou a sua operação em resposta às explosões de minas terrestres que mataram quatro soldados e dois civis na região.

A região de Nagorno-Karabakh está inteiramente dentro do Azerbaijão, mas é habitada em grande parte por armênios étnicos desde 1994. Partes dela foram recuperadas pelo Azerbaijão após uma guerra em 2020. Forças de manutenção da paz russas foram colocadas na região.

Fontes