17 de dezembro de 2024

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Nessa terça-feira (17), o general Igor Kirillov, comandante das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química das Forças Armadas Russas, morreu em uma explosão em Moscou, informou o Comitê Investigativo Russo. Um assessor do general também morreu na explosão.

A bomba foi ativada remotamente e continha cerca de 300 gramas de TNT, informou a agência estatal russa TASS. Uma explosão ocorreu quando Kirillov estava saindo do prédio, danificando a entrada do apartamento e várias janelas. "Investigadores, peritos forenses e serviços operacionais estão trabalhando no local da explosão", acrescentou a agência.

Um funcionário do Serviço de Segurança da Ucrânia, o SBU, confirmou à Reuters que os serviços de inteligência ucranianos estavam por trás do ataque. "A liquidação do chefe das tropas de proteção radiológica e química da Federação Russa é obra do SBU", disse o funcionário. Um funcionário da BBC dos serviços de segurança da Ucrânia também disse que o país estava envolvido na operação.

Conforme o Serviço de Segurança da Ucrânia, Kirillov era um "alvo legítimo" porque era um criminoso de guerra que ordenou o uso de armas químicas proibidas contra os militares ucranianos.

As forças leais ao presidente Vladimir Putin obtiveram ganhos significativos nos primeiros dias, mas as forças ucranianas conseguiram manter o controlo de Kiev, apesar de a cidade também ter sido atacada.

A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi sujeito a sanções económicas por parte dos países ocidentais.

Em outubro de 2024, a guerra na Ucrânia atingiu o seu momento mais perigoso, depois de milhares de pessoas terem sido mortas.

As tensões aumentaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a utilização de mísseis hipersônicos de alcance intermédio para atacar a Ucrânia continental. Este projétil carregava uma ogiva convencional, mas também tinha a capacidade de lançar material nuclear.

Fontes

editar