21 de março de 2023

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A Assembleia da França não conseguiu aprovar duas moções de desconfiança contra o presidente Emmanuel Macron, que utilizou um mecanismo da Constituição para aprovar sua reforma previdenciária sem votação.

Se a moção fosse aprovada, o aumento de dois anos para aposentadoria (de 62 para 64 anos) seria derrubado e Macron deveria escolher outra pessoa para o cargo de primeiro-ministro, atualmente ocupado por Élisabeth Borne.

A primeira votação, proposta por um partido independente e apoiado pela esquerda, obteve 278 votos, um resultado muito próximo dos 287 votos necessários para ser aprovado. Já a segunda votação obteve apenas 94 votos e foi proposto por partidos de extrema-direita.

"Nada está resolvido, vamos continuar a fazer tudo o que pudermos para que esta reforma seja retirada", disse Mathilde Panot, chefe do grupo parlamentar da LFI.

Após a votação, diversos parlamentares protestaram levantando placas; nas ruas os protestos também continuam. Mais de 300 pessoas já foram presas.

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