18 de fevereiro de 2022

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Representantes do Ramo de Vassouras da Família Imperial do Brasil acabaram se envolvendo numa polêmica, ao emitirem um comunicado no dia 16 passado se solidarizando com as vítimas das enchentes ocorridas na cidade no dia 15. Na nota, assinada pelo Príncipe Bertrand, em nome do atual Chefe da Casa Imperial, Príncipe Luiz Gastão de Orléans e Bragança, a Família Imperial oferecia suas orações aos afetados.

No entanto, o comunicado foi duramente criticado por diversas pessoas, como o professor de História, ex-deputado federal e vereador pelo Rio de Janeiro Chico Alencar, devido ao pagamento de uma taxa à Família Imperial de Petrópolis por qualquer negócio imobiliário feito na cidade. “A Família Imperial Brasileira emitiu uma nota prestando solidariedade e rezando por Petrópolis. Atenciosos, né? Vale lembrar que essa família é, ainda, beneficiária de 2,5% dos impostos sobre transações imobiliárias da cidade. E ainda tem gente que defende a volta da monarquia”, escreveu Alencar em seu Twitter.

A taxa, chamada de “taxa do príncipe” ou “laudêmio”, porém, não é paga para os membros da família de Bertrand e Luiz, que pertencem ao Ramo de Vassouras, mas sim aos membros da família do Ramo de Petrópolis. Dom Bertrand fez questão de esclarecer em seu Twitter: “Sobre o laudêmio de Petrópolis: em virtude de comentários recentes, esclareço que minha família imediata (meus irmãos, sobrinhos e eu) não recebe quaisquer quantias referentes ao laudêmio percebido pela Companhia Imobiliária de Petrópolis” (veja aqui).

A família e os dois ramos

O Ramo de Vassouras é formado pelos descendentes do segundo filho da Princesa Isabel, Luís de Orléans, já que o primeiro, Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, renunciou a seus direitos para se casar.

No entanto, a rivalidade dentro da família eclodiu em 1946, quando Pedro Gastão de Orléans e Bragança repudiou a renúncia ao trono extinto feita por seu pai, Pedro de Alcântara. Os familiares descendentes de Pedro Gastão são chamados o Ramo de Petrópolis.

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Fontes