Agência VOA

26 de março de 2017

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Estudar no estrangeiro requer planeamento, dedicação e às vezes até sacrifícios. Os estudantes angolanos, principalmente os bolseiros, conhecem muito bem os desafios, pois passaram vários meses em 2016 sem poder receber subsídios. Mas para aqueles que persistem, como Issau Agostinho, vale a pena.

Recentemente ele obteve o título de Doutor (Ph.d) em Estudos Políticos, na Universidade de Roma La Sapienza, com a tese de doutoramento "A Estabilidade do Sistema Internacional".

“Para quem na vida não fez mais nada além de estudar, a discussão de uma tese de doutoramento é como ter uma conversa entre amigos,” explica.

Foram 12 anos de muito estudo, uma jornada que começou em 2005 em Luanda com o curso de Relações Internacionais no Ministério das Relações Exteriores de Angola.

Em 2011, Agostinho conseguiu a bolsa Erasmus Mundus para fazer o mestrado em Relações Internacionais em uma das mais prestigiadas universidades do mundo, La Sapienza, em Roma.

Foi em 2013 que ele defendeu a tese “Processo de Democratização de Angola,” pela qual recebeu a nota máxima.

Por causa do desempenho mostrado no mestrado, foi admitido no curso de doutoramento com uma bolsa parcial.

Issau Agostinho é actualmente Director de Il Geopolitico, revista de análises geopolíticas em Roma.

Além de falar da vida académica em Itália, também comentou a vida em Roma e as oportunidades de estudar no exterior.

Fontes