17 de maio de 2021

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Andrea Meza, do México, venceu ontem à noite o concurso Miss Universo 2020, realizado em Hollywood, nos Estados Unidos. Em segundo lugar ficou Julia Gama, representante do Brasil. As duas deixaram para trás outras 72 candidatas de todos os continentes.

Andrea é engenheira de software (acesse seu perfil aqui) e deve cumprir compromissos junto à Miss Universe Organization (MUO) até dezembro de 2021, quando, a princípio, outro concurso deve ser realizado.

Completaram o Top 5 as representantes da Índia, Peru e República Dominicana.

Andrea é a terceira mexicana a vencer o Miss Universo, tendo sido antecedida por Lupita Jones, em 1991, e Ximena Navarrete, em 2010.

Pandemia de covid-19

Devido a pandemia de covid-19, o concurso que deveria ter acontecido no final de 2020 teve que ser postergado para este ano.

Diversas misses, desde o início de 2020, foram simplesmente apontadas, uma vez que poucas organizações nacionais conseguiram realizar eventos, já que autoridades proibiram aglomerações públicas para conter a propagação do vírus.

Na semana passada, ao chegarem ao hotel em Hollywood, todas as concorrentes tiveram que apresentar um teste negativo para Sars-Cov-2 e atividades tradicionais, como passeios turísticos, não aconteceram.

Sistema de escolha

Se adequando aos novos tempos, a MUO escreve em seu About no website (veja aqui) que é uma plataforma que incentiva a vencedora a seguir e alcançar seus objetivos pessoais, profissionais e filantrópicos. A vencedora também trabalha junto a diversas instituições caritativas e sem fins-lucrativos .

Este sistema ganhou força após, em 2015, a WME-IMG comprar o concurso que, na época, pertencia, em partes iguais, à rede de rádio e TV NBC e ao empresário Donald Trump. O motivo da venda da atração foram as declarações polêmicas de Trumo a respeito dos migrantes mexicanos, o que causou a indignação de várias organizações nacionais – conhecidos no “mundo miss” como os franqueados, que pagam um valor anual à MUO para poderem usar a marca Miss Universe e realizar concursos em seus países para escolher a representante para o concurso internacional.

A ex-Miss Universo mexicana Lupita Jones e coordenadora nacional em seu país, à época se retirou imediatamente da competição, dizendo que não enviaria candidata para a competição de 2015, situação que foi resolvida depois de Trump vender o concurso.

Desempenho lusófono

O Brasil participou do concurso pela primeira vez em 1954 e venceu em duas ocasiões, a primeira em 1963, com a gaúcha Ieda Maria Vargas, e a segunda em 1968, com a baiana Martha Vasconcellos.

Seis brasileiras conquistaram o segundo lugar: a baiana Martha Rocha (1954), a amazonense Terezinha Morango (1957), a fluminense Adalgisa Colombo (1958), a gaúcha Rejane Goulart (1972), a mineira Natália Guimarães (2007) e a gaúcha Julia Gama (2020).

O Brasil também conquistou um terceiro lugar com Priscila Machado (2011), ficou duas vezes em 4º lugar, com Marta Jussara da Costa (1979) e Adriana Alves de Oliveira (1981), e 5 vezes em 5º lugar, com Vera Ribeiro (1959), Maria Olívia Rebouças (1962), Eliane Guimarães (1971), Gabriela Markus (2012) e Jakelyne Oliveira (2013).

O país participou de todas as edições do concurso desde 1954, com exceção de 1990, quando o concurso Miss Brasil foi cancelado.

O melhor resultado de um país lusófono, além do Brasil, foi o de Angola em 2011, quando Leila Lopes foi eleita Miss Universo no concurso realizado em São Paulo. Também em 2011 Portugal conseguiu a sua primeira classificação, com Laura Gonçalves chegando ao Top 10.

Em 2019, um quarto país lusófono estreou na competição, quando Guiné Equatorial foi representada por Serafina Eyene.

Referência

Miss Universo – Desempenho lusófono, Wikipédia.

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Fontes