25 de maio de 2022

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As vítimas das inundações na cidade portuária de Durban, na África do Sul, ainda não se recuperaram da chuva histórica do mês passado, quando outra tempestade atingiu este fim de semana. Vítimas e especialistas dizem que é um sinal de que é necessário um melhor planejamento urbano para proteger os moradores e seus meios de subsistência das futuras condições climáticas extremas.

Já se passou mais de um mês desde que inundações históricas na província de KwaZulu-Natal, no leste da África do Sul, deixaram quase 7.000 pessoas desabrigadas.

Mas seus números estão crescendo à medida que fortes chuvas e inundações repetidas atingem a cidade portuária de Durban no último fim de semana, destruindo mais casas e danificando abrigos temporários.

Emily Hector é uma líder comunitária no município de Umlazi, em Durban, e está apoiando um abrigo em um salão comunitário.

“Não está melhorando. Está ficando pior”, disse ela. “Então, se acontecer de a chuva voltar. Então isso significa que não teremos um abrigo para acomodar outras pessoas porque as pessoas, os corredores agora, estão sobrecarregados.”

Autoridades de KwaZulu-Natal dizem que pelo menos 250 pessoas foram retiradas de abrigos.

As autoridades federais sul-africanas destinaram US$ 63 milhões para limpeza e reconstrução, enquanto os fundos também vêm de vários níveis de governo e grupos de ajuda.

Mas as vítimas dizem que não foram informadas de quando poderão se mudar para moradias de longo prazo.

Fontes