5 de novembro de 2020

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A Áustria reconheceu nesta quarta-feira uma série de erros na prevenção do ataque em Viena que resultou na morte de quatro pessoas, incluindo a libertação antecipada do perpetrador, um apoiador do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Dois dias depois do atentado, o primeiro de cunho islâmico da história da Áustria, a polícia, que já prendeu 14 pessoas, ainda investiga a trajetória e os possíveis cúmplices do jihadista Kujtim Fejzulai, morto segunda-feira pelas forças de segurança.

Fejzulai, 20, nascido em Viena, filho de pais da Macedônia do Norte, foi condenado em abril de 2019 a 22 meses de prisão por tentar viajar para a Síria para ingressar no EI, mas foi libertado da prisão antes de cumprir sua pena completa.

O primeiro-ministro austríaco, Sebastian Kurz, reconheceu que esta liberação foi "sem dúvida um erro". "Se ele não tivesse sido libertado, o ataque não teria ocorrido", disse o líder conservador em declarações à rádio pública.

Além disso, os serviços de inteligência foram alertados por seus colegas da vizinha Eslováquia de que o jihadista havia tentado comprar munição naquele país, reconheceu o ministro do Interior, Karl Nehammer, em entrevista coletiva.

O ministro reconheceu ainda que o autor conseguiu “enganar” o programa de desradicalização.

Fontes