Agência Brasil

Aldemir Bendine é o novo presidente do Banco do Brasil. Ele ocupava a vice-presidência de Cartões e Novos Negócios de Varejo da instituição, O atual presidente do BB, Antonio Francisco de Lima Neto, deixa o cargo. Foto: Valter Campanato/ABr

Brasília • 8 de abril de 2009

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, há pouco, a saída do presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto. O Ministério da Fazenda também já anunciou que Lima Neto deixará o cargo.

“A redução do spread bancário, neste momento, é uma obsessão. O Guido Mantega [ministro da Fazenda] sabe disso, o Banco do Brasil e a Caixa sabem disso”, afirmou Lula. No entanto, ele preferiu não atribuir a saída de Lima Neto do cargo aos altos juros bancários.

“Não há nenhuma necessidade de o spread bancário ter subido tanto no Brasil de julho pra cá. Estamos numa fase em que o Banco Central e a Fazenda estão estudando isso e obviamente que quem tem bancos públicos, como tem o Brasil, pode começar essa tarefa de reduzir as taxas de spreads bancários”, reforçou o presidente da República.

Lula disse que Mantega dará, no início da tarde, entrevista para falar sobre a saída de Lima Neto da presidência do BB. O presidente deu a informação após participar do Encontro Nacional de Comunicadores, promovido pelo Ministério da Educação.

No lugar de Lima Neto, assume o atual vice-presidente de Novos Negócios e Cartões, Aldemir Bendine, também funcionário de carreira do Banco. Bendine também exerceu cargos representativos como Diretor-executivo da Febraban, Diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Serviços (Abecs), presidente do Conselho de Administração da CBSS (Visa Vale), Diretor-presidente da BB Administradora de Cartões e BB Administradora de Consórcios.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que fez o anúncio do novo presidente do Banco, Lima Neto renunciou ao cargo.


'O Aldemir Bendine assume com um contrato de gestão em que vai se comprometer a agilizar a liberação de crédito, concorrer com os grandes bancos e incorporar novos clientes, aproveitando essa vantagem que tem o Brasil em relação a outros países. Vamos perseguir metas de volume de crédito, ganhar 'market share' [espaço no mercado] em relação aos outros bancos. Para isso, você tem de continuar o que está fazendo, que é baixar as taxas de juros.'

—Guido Mantega


Fontes

 
Reportagem original
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